Burla insólita: pagaram o seguro, mas apólices não são válidas
GNR detetou vários casos e aconselha condutores a confirmarem a sua situação
A GNR de Póvoa de Lanhoso alertou esta segunda-feira para uma burla algo insólita, envolvendo seguros automóveis: há registos de vários casos de condutores que, apesar de sempre terem efetuado os pagamentos, circulam com as respetivas apólices anuladas.
Segundo um comunicado da Secção de Programas Especiais da GNR de Póvoa de Lanhoso, citado pela Lusa, normalmente aquela burla só é detetada quando os condutores são alvo de uma ação de fiscalização ou intervenientes em acidentes de viação.
«Se não fossem intervenientes em acidente de viação ou fiscalizados pelas forças de segurança, nunca iriam dar por ela, julgando sempre que o seguro se encontraria em vigor», acrescenta o comunicado.
Apesar de terem a carta verde atualizada e os comprovativos dos seguros regularizados, os condutores, quando consultado o site do Instituto de Seguros de Portugal e da Segurnet, são surpreendidos com a informação de que o seguro dos seus veículos não está em vigor, aparecendo a indicação «anulado a pedido do segurado».
A fraude poderá estar a ser concretizada pelos mediadores, a quem os donos das viaturas pagam o seguro.
A GNR sublinha que a situação será muito mais grave se, em caso de acidente resultarem danos corporais nos intervenientes, «pois as companhias não assumem a responsabilidade dos sinistros nestas situações, uma vez que o seguro terá sido anulado a pedido do segurado».
Por isso, aconselha os proprietários das viaturas a conferirem a validade do seu seguro na página do Instituto de Seguros de Portugal, no link http://www.isp.pt/NR/exeres/019EEB91-E357-4A7C-8BD2-B62293701692.htm.
«Basta introduzir a matrícula. Se o resultado da pesquisa indicar o nome da companhia e o número de apólice, significa que o veículo está segurado. Caso a pesquisa não indicar nada, significa que muito provavelmente o veículo não terá seguro, pelo que se deve confrontar o mediador ou reclamar na companhia de seguros», remata o comunicado.
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