O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, garantiu, esta quarta-feira, que o IRS será mais progressivo em 2013 que foi em 2012, porque nas suas contas a taxa média efetiva a pagar aumentará mais para os rendimentos mais elevados.

“A taxa média efetiva aumenta mais para os rendimentos mais elevados. Isto significa que o IRS é mais progressivo que em 2012”, afirmou o governante.

Vítor Gaspar, que falava na sua intervenção inicial numa audição na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, respondia assim aos críticos que têm colocado em causa a constitucionalidade das mudanças nos escalões de IRS por colocarem em causa o princípio da progressividade.

O ministro apresenta aos deputados a proposta de Orçamento do Estado para 2013, entregue ao Parlamento no dia 15 de outubro.

 

in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=2843977

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O Governo enviou aos parceiros sociais uma proposta que reduz em 42euro o valor mínimo do subsídio de desemprego. Rendimento social de inserção e complemento para idosos também vão ter cortes. A medida afeta 750 mil pessoas.

Em vez dos atuais 419,22 euros (um Indexante de Apoios Sociais) que servem de referência ao valor mínimo do subsídio de desemprego, o documento de trabalho que o Governos enviou aos parceiros sociais aponta para uma descida para 90% do IAS, ou seja, para 377,29 euros. Mas esta medida – que, segundo cálculos da CGTP, afeta os 150 mil desempregados que ganham o valor mínimo do subsídio de desemprego – poderá ficar pelo caminho. Fonte governamental admitiu ao JN/Dinheiro Vivo deixá-la cair durante as negociações na Concertação Social.

Caso avance, a medida colocará muitos beneficiários do subsídio de desemprego a receber um valor inferior ao do limiar de pobreza: 421 euros.

Corte no apoio a idosos

Outra das mudanças previstas no documento visa uma redução do valor de referência para o cálculo do Complemento Solidário para Idosos (CSI), que baixa de 5022 euros para 4909 euros, no caso de beneficiários individuais: um corte de 2,25%. A proteção no domínio da dependência de idosos é também cortada, deixando de ser atribuída a pensionistas cuja reforma supere os 600 euros.

A proposta do Governo – justificada pela atual situação financeira do país – defende ainda a redução do montante do Subsídio Social de Desemprego, que passa a ser o equivalente a 90% de um IAS (377,29 euros) para os beneficiários com agregado familiar, contra os atuais 100%. Nos beneficiários isolados desce de 80% para 72%(301,83 euros).

As regras para a renovação deste apoio vão também ser apertadas, prevendo-se que a manutenção deste subsídio esteja dependente de prova de condição de recursos, sendo que os rendimentos do agregado familiar serão “periodicamente objeto de reavaliação oficiosa”, com os serviços a trocarem a informação disponível na base de dados do Fisco.

Em relação ao Rendimento Social de Inserção, as prestações atribuídas aos beneficiários também sofrem uma redução, descendo dos atuais 189,5 euros (que tinham sido definidos em agosto), para 178 euros (42,5% do IAS).

No caso dos subsídios sociais de desemprego estão em causa 66 mil pessoas, às quais se somam cerca de 295 mil que recebem o Rendimento Social de Inserção.

Limites para negociar

Os limites agora propostos poderão ser alterados durante a negociação com os parceiros. O Ministério da Solidariedade e da Segurança Social lembra que este documento é preliminar e uma proposta de trabalho sendo, por isso, “no espírito da negociação, sujeito a alterações no âmbito do diálogo social tripartido”.

Concluídas as negociações, o Governo prevê que este conjunto de mudanças entre em vigor no primeiro dia útil do mês seguinte ao da publicação do diploma, sendo que nessa altura irão abranger todos os beneficiários das prestações.

De acordo com os dados da execução orçamental, a despesa com subsídio de desemprego aumentou 22,9% até setembro, mas os gastos com o CSI e o RSI recuaram.

 

in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2843438&page=-1

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Pedir a insolvência é a última hipótese de as famílias sobre-endividadas conseguirem ver perdoadas as suas dívidas. O número de pedidos tem aumentado e a Deco, ainda que não aconselhe esta opção, tem verificado cada vez mais casos em que não há outra saída possível. Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado, criado pela Deco para encaminhar portugueses em dificuldades, explicou ao Dinheiro Vivo que as dívidas das famílias à banca têm aumentado e que agora os portugueses veem-se obrigados a escolher uma saída alternativa. O problema, diz, é que “por vezes não há outra solução senão a insolvência”.

Desde que a crise se instalou em Portugal, o número de pedidos de insolvência aumentou consideravelmente. Entre o primeiro trimestre de 2007 e o primeiro trimestre de 2012 houve um crescimento de 451,7% nos pedidos a darem entrada na justiça portuguesa. Os números são do Ministério da Justiça e sublinham dificuldades crescentes.

A Deco não perspetiva grandes melhorias para um futuro próximo. “Tendo por base aquilo que tem levado as famílias a entrarem em dificuldades – desemprego e cortes – e perspetivando-se tanto para o público como para o privado novos cortes, só podemos prever que o número de famílias com dívidas vá aumentar”, afirma Natália Nunes.

É que, como explica, “as famílias organizaram os orçamentos com os vencimentos que tinham e não havia previsão de que a a sua situação mudasse”. O orçamento estava muito contado e não admitia margem para cortes a subsídios, sobretaxas e redução dos pagamentos às horas extraordinárias, explicou a responsável.

 

in http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO065927.html

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As pequenas e médias empresas que venham a aderir ao novo regime de contabilidade do IVA de caixa vão ter de autorizar autorizar a administração fiscal a aceder à sua conta bancária. Esta é uma das condições para poder beneficiar desta possibilidade, prevista na autorização legislativa que o Governo incluiu no Orçamento do Estado para 2013.

No próximo ano, as empresas com um volume de negócios anula inferior a 500 mil euros vão passar a poder liquidar e deduzir o IVA apenas no momento em que se verifique o pagamento da fatura. Esta medida, conhecida pelo IVA de caixa, era já há muito reclamada, tendo-se tornado mais urgente por causa do aperto financeiro que atravessam muitas empresas.

Mas para poderem beneficiar deste regime, as empresas aderentes terão de fixar um período mínimo de permanência de 2 anos e ao mesmo tempo de autorizar o fisco a verificar as suas contas bancárias.

O Governo prevê ainda a criação de um regime sancionatório própria para as empresas que utilizem de forma fraudulenta este regime do IVA de caixa.

in http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO065911.html

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Até agora, a atribuição desta prestação social era feita com base na prova anual e, por exemplo, em caso de desemprego, o agregado teria de esperar até ao ano seguinte para fazer a alteração. Mas o Executivo quer evitar este desfasamento.

Em caso de perda de rendimento, a revalidação do abono de família passa a ser mais rápida. Ao que a Renascença apurou, o Governo vai alterar as regras ainda esta semana.

Até agora, a atribuição desta prestação social era feita com base na prova anual e, por exemplo, em caso de desemprego, o agregado teria de esperar até ao ano seguinte para fazer a alteração. O Executivo quer evitar este desfasamento que tem originado situações de perda do direito à prestação em situações de redução ou perda de rendimentos.

A portaria, que deve ser publicada esta semana, prevê que a reavaliação do escalão dos rendimentos ou da composição do agregado familiar possa ser feita em qualquer altura do ano.

Mesmo assim, as famílias vão ter de fazer prova de três meses consecutivos dos “novos rendimentos” para poderem solicitar a revisão.

Em termos práticos, um dos elementos do agregado que fique, por exemplo desempregado, pode pedir à Segurança Social a reavaliação do seu escalão de abono de família.

Até agora as famílias tinham de esperar até à entrega da declaração anual de IRS, com referência ao ano anterior, mas agora podem fazê-lo quando se verificar a alteração de rendimentos.

 

in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=82255

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Automóveis para venda podem vir a ficar livres do pagamento do imposto único automóvel

Há um milhão de carros em Portugal que circulam com o registo de propriedade errado.

Segundo o «Correio da Manhã», em causa estão veículos que foram vendidos, entregues para abate ou exportados e aos quais o Estado vai exigir o pagamento do Imposto Único Automóvel (IUC), que corresponde ao antigo selo do carro.

Mas, dado que o registo de propriedade está errado, os antigos donos é que serão chamados a pagar em 2013.

O mesmo jornal refere que a Associação Nacional de Empresas de Comércio e Reparação Automóvel (ANECRA), as Finanças, o IMTT e o Instituto de Registos e Notariado estão a analisar a possibilidade de suspender o pagamento do imposto aos veículos que não circulem e que sejam para vender.

Isso implicará mexidas na legislação, com o objetivo de agilizar o processo de transferência de propriedade do veículo.

As dúvidas quanto aos donos efetivos das viaturas e aos seus proprietários estão a entupir os serviços do IMTT.

Recorde-se que a proposta do Orçamento do Estado para 2013 aumenta a tributação sobre os carros.

Em sede de Imposto Único de Circulação (IUC), o documento prevê aumentos de 1,3 a 10%. Os veículos com as cilindradas mais elevadas são os mais castigados, com o aumento maior

 

in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/dinheiro/carro-imposto-iuc-selo-do-carro-registo-propriedade/1385614-3851.html

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Nenhuma informaçãoé dada sem a autorização expressa do inquilino.A operação está aprovada pela CNPD

Com vista a estimular a confiança no mercado de arrendamento – reduzindo os riscos de incumprimento ou danos nos imóveis – a Renda Protec desenvolveu o serviço de referenciação de inquilinos, que já está a operar desde o Verão. “É uma forma de atrair novos proprietários e investidores a colocarem os seus imóveis no mercado”, explica ao i a administradora da empresa, Susan Ford.

A referenciação de inquilinos divide- -se em serviço de Referência Expressa e de Referência Completa. O primeiro consiste numa recolha especializada, independente e imparcial de informação sobre inquilinos, efectuada sob a forma de relatórios, onde se podem detectar eventuais fragilidades em termos de risco de incumprimento, de acordo com a informação pública sobre o potencial locatário, como dívidas às finanças, segurança social e processos judiciais associados. O segundo integra ainda a informação do anterior processo de referenciação e acrescenta a confirmação actualizada da situação laboral do interessado em arrendar casa e as referências dos ex-senhorios.

Quando questionada se este serviço poderá quebrar o direito à privacidade, Susan Ford nega e garante que “nenhuma informação é fornecida sem a autorização do inquilino”, acrescentando que a empresa está obrigada a respeitar os “procedimentos da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) para a protecção da informação privada dos inquilinos”. E vai mais longe: “Esta é uma prática normal noutros países com mercados de arrendamento mais desenvolvidos.” Susan Ford lembra também que de acordo com o Landlord Survey de 2010 do Reino Unido, 98% dos inquilinos com relatórios de referenciação positivos não entram em incumprimento, enquanto que 83% das situações de incumprimento verificam-se em locatários que não foram sujeitos a um processo de referenciação profissional.

No caso do nosso país, a profissional constatou uma fraca confiança no mercado, devido ao elevado risco para proprietários e agentes imobiliários. “Portugal apresenta um histórico preocupante em matéria de incumprimento de inquilinos, bem como processos de despejo ineficazes. Torna-se então fundamental criar formas de minimizar este risco”, esclarece. Surge assim a Renda Protec, Lda, – sediada em Portugal e com colaboradores portugueses – em sintonia com a entrada em vigor da Nova Reforma de Arrendamento Urbano (NRAU), que “vem complementar e potenciar os serviços de referenciação de inquilinos”.

Não são só os proprietários que podem aderir a este serviço. Também os inquilinos podem comprar os seus próprios relatórios de referenciação, que são válidos por quatro semanas e apresentar aos senhorios ou agentes imobiliários. Os arrendatários podem, deste modo, ter uma posição privilegiada na escolha das melhores casas e na negociação do preço, já que provam ser de confiança.

Para Susan Ford, os pontos positivos deste serviço não ficam por aqui. “Temos tanta confiança na eficácia do nosso serviço que disponibilizamos ainda uma Garantia Voluntária de Referência para qualquer inquilino que tenha obtido uma referência completa positiva.” Este serviço prevê o pagamento de até seis rendas, na eventualidade do locatário mostrar que não consegue fazer face às mesmas.

 

in http://www.ionline.pt/dinheiro/servico-referenciacao-inquilinos-chega-portugal-dinamizar-arrendamento

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As finanças querem cobrar o Imposto Único de Circulação de 2008 a um contribuinte que faleceu há 25 anos num acidente em que o carro a que corresponde o tributo ficou completamente destruído. A família ficou indignada com a notificação.

No ano de 1987, António Simões Pinto Mirancos, chapeiro, tinha 49 anos quando, a 16 de agosto, ao volante da sua Ford Transit de 1978 foi a Lisboa buscar uma filha. No regresso, na zona de Leiria, teve um desastre com a viatura, que caiu numa ribanceira, do que veio a resultar a sua morte. A filha ficou gravemente ferida e teve de ser hospitalizada. Felizmente escapou com vida. A viatura ficou sem conserto e foi para a sucata.

 

in http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Valongo&Option=Interior&content_id=2838033

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Em 2011, a carga fiscal atingiu um nível de 33,2% do PIB, o registo mais elevado desde 1995.

Em comunicado, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que, em 2011, a carga fiscal em Portugal atingiu um nível de 33,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o registo mais elevado desde 1995 e 1,7 pontos percentuais superior ao observado em 2010.

“Esta evolução esteve associada sobretudo ao aumento dos impostos directos (11,1%), reflectindo um crescimento de 9,2% do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS) e de 13,5% do imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas (IRC)”, lê-se no documento.

No entanto, os impostos indirectos tiveram um crescimento mais moderado. Por um lado, as receitas do IVA, Imposto sobre o Tabaco e IMI subiram e, por outro, o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP), o Imposto sobre Veículos (ISV) e o Imposto sobre Transmissões Onerosas sobre imóveis (IMT) desceram devido à quebra do consumo destes bens.

As contribuições sociais efectivas aumentaram 2,5% devido, sobretudo, à evolução das contribuições dos trabalhadores independentes, à integração no Regime Geral da Segurança Social dos trabalhadores do sector bancário e às acções desenvolvidas no âmbito dos processos de recuperação da dívida.

De acordo com a informação disponível, em 2010 Portugal apresentava uma carga fiscal significativamente inferior à média da União Europeia (31,5% e 38,5%, respectivamente).

 

in http://economico.sapo.pt/noticias/carga-fiscal-atinge-valor-mais-elevado-desde-1995_154360.html

O Sport Club Conimbricense foi notificado pela Segurança Social para pagar 93,35 € por uma dívida de um cêntimo. “Fomos surpreendidos. Não faço ideia a que se refere a dívida feita em 1990”, diz o presidente do clube, Carlos Ferreira.

O Sport tem declarações que comprovam a situação contributiva regularizada. A Segurança Social confirma a dívida de um cêntimo, assim como a dívida dos juros e refere que resulta de um acerto feito em 1990.

 

in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/paga-93-euros-por-divida-de-um-centimo

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O Governo apresentará, em 2013, um novo modelo de apoio judiciário, sistema que a ministra da Justiça considerou ser uma das alterações prioritárias na reforma legislativa, por considerar que o enquadramento jurídico vigente não tem sustentabilidade financeira.

A medida está inscrita na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2013, entregue hoje na Assembleia da República, e Paula Teixeira da Cruz já afirmou que o apoio jurídico, que permite acesso ao Direito e aos tribunais a arguidos com insuficiência de meios, terá de ser “mais transparente e especializado”

No processo de revisão do sistema, a ministra da Justiça, que nunca foi defensora da figura do “defensor público”, terá de chegar a acordo com a Ordem dos Advogados (OA).

Mas desde que Paula Teixeira da Cruz revelou a intenção de elaboração de um novo modelo de apoio judiciário que tem merecido a contestação do bastonário da OA, Marinho Pinto.

Um auditoria realizada pelo Ministério da Justiça revelou a existência de irregularidades cometidas por 1.035 advogados, nos pedidos de pagamentos devidos pelo apoio judiciário, enquanto a OA constatou apenas 309 infratores.

Nas medidas preconizadas no OE2013, o Governo refere ainda que vai proceder ao reforço dos meios para o combate ao crime económico, incluindo a corrupção.

Na rubrica da investigação, o OE2013 inscreve mais 8,8 por cento do que em 2012, aumentando a dotação para 147,3 ME (milhões de euros), enquanto ao sistema judiciário será afeto o montante de 562,4 ME (mais 33,7 por cento) e, para o sistema prisional, de resinserção social e de menores, um total de 249,5 ME (acréscimo de 15 por cento).

Prevista está, também, a aquisição ou transferência para o Ministério da Justiça de imóveis devolutos que permitam a sua qualificação, para que se possam instalar outros serviços do Estado.

Nesta área, o Governo admite a denúncia de contratos de arredamento de espaços que ocupa atualmente, de modo a reduzir a despesa.

O documento refere ainda que reverte a favor do Fundo para a Modernização da Justiça 50 por cento do produto da alienação dos bens perdidos a favor do Estado.

O Fundo para a Modernização para a Justiça totaliza 511,5 ME, traduzindo um aumento de 41,6 ME, correspondente a mais 8,9 por cento à estimativa de 2012.

A dotação do OE2013 para a Justiça aumentou 2,45 por cento relativamente ao ano passado, a que corresponde a mais 34,1 milhões, que totalizará 511,5 ME em 2013

O total da despesa da Justiça em 2013 será de 1.378,7 mil milhões de euros.

O Governo entregou hoje, na Assembleia da República, a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2013, que prevê um aumento dos impostos, incluindo uma sobretaxa de 4% em sede de IRS.

O orçamento é votado na generalidade no final dos dois dias de debate, 30 e 31 de outubro.

A votação final está agendada para 27 de novembro no parlamento.

 

in http://www.ionline.pt/dinheiro/oe-2013-governo-vai-apresentar-novo-modelo-apoio-judiciario

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O orçamento para a Justiça em 2013 ascende a 1.378,7 milhões de euros, registando um aumento de 2,5 por cento (mais 34,1 milhões de euros) relativamente a 2012.

Segundo o documento divulgado esta segunda-feira pelo Governo, a estrutura da despesa consolidada por classificação económica demonstra que 88,3 por cento da despesa se encontra afecta a despesas com pessoal e à aquisição de bens e serviços.
O Programa Justiça apresenta os recursos concentrados nos encargos associados às medidas Segurança e Ordem Públicas/Administração e Regulamentação (40,5 por cento), Sistema Judiciário (33,7 por cento) e Sistema Prisional, de Reinserção Social e de Menores (15,0 por cento).
O subsector Estado apresenta um aumento de despesa de 3,4 por cento, mais 37,5 milhões de euros, o que é essencialmente justificado pelo efeito da reposição do subsídio de Natal.
O aumento de 3,7 milhões de euros nas despesas de investimento é justificado pela construção da nova sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, cujo historial.
O documento refere que para 2013 existe uma potencial poupança de 34,3 milhões de euros, relativa à reserva efectuada no Programa.
A despesa do subsector dos serviços compostos pelo Instituto de Gestão Financeira e de Equipamentos da Justiça (IGFEJ), pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial e pelo Fundo de Modernização Judiciária totaliza 511,5 milhões de euros, traduzindo um acréscimo de 41,6 milhões de euros face à estimativa de 2012, ou seja mais 8,9 por cento.
“Este aumento encontra-se reflectido no orçamento do primeiro organismo (IGFEP), sendo explicado em parte pela fusão com o Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça”, indica o documento.
Com este orçamento, o Governo diz que continuará a reforçar o sistema de justiça, tornando-o mais eficiente, sem descurar os direitos fundamentais dos cidadãos e das empresas no acesso aos tribunais.
O executivo enfatiza a reforma judiciária em curso, assente em três eixos: o novo Código de Processo Civil, a nova Organização Judiciária e o Plano de Acção para a Justiça na Sociedade de Informação.

 

in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/justica-recebe-mais-25-em-2013

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O Governo entregou hoje na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado de 2013, que prevê um aumento dos impostos, incluindo uma sobretaxa de 4% em sede de IRS. No essencial, a versão hoje entregue na Assembleia da República é igual à versão saída do Conselho de Ministros de quarta-feira. O orçamento é votado na generalidade no final dos dois dias de debate, 30 e 31 de outubro. A votação final está agendada para 27 de novembro no parlamento.

Pontos essenciais da proposta do Governo:

Taxa mais baixa do IRS é de 14,5%, maior é de 48%
Os escalões de IRS em 2013 vão oscilar entre 14,5%, para rendimentos até sete mil euros, e 48%, para rendimentos superiores a 80 mil euros.

Sobretaxa de 4% em IRS a aplicar mensalmente
O Governo vai aplicar uma sobretaxa de 4% em sede de IRS, que será descontada mensalmente nos rendimentos dos contribuintes, mas cuja retenção na fonte total não pode ultrapassar 45% do rendimento de cada trabalhador ou pensionista.

IRS vale 65% da receita total que o Governo espera para reduzir défice
O Governo espera que a receita com as mexidas no IRS renda 65 por cento da receita total prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2013, ou 2.810 milhões de euros.

Subsídios de desemprego e de doença reduzidos em 6% e 5%
O subsídio de desemprego vai ser reduzido em 6%, enquanto o subsídio concedido em caso de doença vai sofrer uma diminuição de 5%.

Subsídio de Natal pago em duodécimos a funcionários públicos e pensionistas
Os funcionários públicos e pensionistas vão receber o subsídio de Natal dividido na sua remuneração base de cada mês, sendo o valor apurado mensalmente e mantendo-se o subsídio de férias suspenso.

Gasóleo e gasolina mais caros com aumento de imposto petrolífero
O gasóleo e a gasolina vão ficar mais caros a partir de 1 de janeiro de 2013, por via de um aumento da contribuição para o serviço rodoviário (CSR), integrado no ISP.

Trabalho em dia feriado cai de 50 para 25%
O pagamento do trabalho em dia feriado no setor público vai passar de 50 para 25% em 2013 e a remuneração das horas extraordinárias em dia normal também desce para metade.

Contratados na função pública reduzidos para metade
O OE para 2013 obriga à redução para metade dos contratados a termo na função pública, até ao final do próximo ano.

Empresas públicas obrigadas a cortar 50% em ajudas de custo
As empresas públicas do Setor Empresarial do Estado (SEE) devem poupar “no mínimo 50%” nos gastos com deslocações, ajudas de custo e alojamento, assim como com comunicações não operacionais.

Empresas do Estado cortam 3% dos trabalhadores, Transportes com redução de 20%
O Governo vai cortar em 3% o número de trabalhadores do SEE, excluindo os hospitais EPE, e 20% nas empresas do setor dos transportes.

Imposto sobre imóveis mantém cláusula de salvaguarda
A cláusula de salvaguarda geral do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) vai continuar em vigor, limitando os aumentos na tributação dos edifícios.

Privatizações da TAP e ANA
A proposta prevê que as privatizações da TAP e da ANA sejam finalizadas no começo de 2013.

Corte das pensões começa em 3,5% mas chega a atingir 40%
Os reformados vão sofrer um corte nas pensões de 3,5% a partir dos 1.350 euros, a que acresce um corte de 16% acima de 1.800 euros, mais penalizador do que no caso dos trabalhadores.

Setor da comunicação social sofre corte de 45,26% em 2013
As indemnizações compensatórias para o setor da comunicação social, que inclui RTP e Lusa, vão sofrer um corte de 45,26%, para 65,2 milhões de euros.

Corte de 250 milhões de euros em encargos brutos com PPP
O Governo quer cortar em pelo menos 250 milhões de euros em 2013 os encargos brutos com as Parcerias Público-Privadas (PPP), com a renegociação dos contratos, o que representa uma redução superior a 30 por cento face ao inicialmente contratado.

Apertado controlo do consumo de medicamentos e exames dentro dos hospitais
O Governo quer reforçar o controlo do consumo de medicamentos e exames médicos dentro dos hospitais e aumentar a capacidade negocial para a compra partilhada e centralizada de fármacos.

Regiões autónomas recebem menos quase 6 milhões de euros do que em 2012
As regiões autónomas dos Açores e da Madeira vão receber cerca de 560 milhões de euros, menos quase seis milhões do que receberam este ano. De acordo com o Orçamento, serão transferidos 318.348.936 euros para os Açores e 241.698.726 euros para a Madeira.

Municípios recebem cerca de 2,3 mil milhões de euros
Os municípios vão receber cerca de 2,3 mil milhões de euros através dos fundos de Equilíbrio Financeiro e Social Municipal e de uma participação do Imposto sobre o Rendimento Singular.

Privatização dos CTT em 2013
O Governo vai avançar com o processo de privatização dos CTT – Correios de Portugal no próximo ano.

Redução da TSU para empresas que contratem desempregados com mais de 45 anos
O Governo propôs a redução da Taxa Social Única (TSU) aos empregadores que contratem desempregados com mais de 45 anos, que “representam atualmente cerca de 32% do total do desemprego e uma percentagem ainda maior no desemprego de longa duração”.

Governo corta para metade deduções com crédito à habitação no IRS
O Governo quer cortar para metade (296 euros) o montante de despesas com crédito à habitação que podem ser deduzidos no IRS. Atualmente, a lei determina que são “dedutíveis à coleta 15% dos encargos” com juros de dívidas contraídas para a habitação própria do contribuinte, mas limita a um máximo de 591 euros a despesa que pode ser deduzida em cada ano.

Idade da reforma na Função Pública sobe a partir de janeiro
O Governo vai aumentar a idade legal da reforma dos funcionários públicos para os 65 anos já a partir de janeiro, devendo cada trabalhador ter, pelo menos, 15 anos de descontos.

Pacote PME 2013 para aumentar competitividade
O Governo vai lançar no próximo ano o pacote Pequenas e Médias Empresas – PME 2013 – para incentivar a competitividade.

 

in http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2831060&page=-1

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Os sócios gerentes de empresas vão passar a descontar mais 1% para a segurança social mas passam a ter direito a proteção em situação de desemprego, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2013.
A proposta de lei prevê alterações ao Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social nomeadamente que a taxa contributiva relativa aos administradores e gerentes das sociedades passe a ser de 34,75%, valor que corresponde a 23,75% da entidade empregadora e 11% do trabalhador.
Atualmente os sócios gerentes de empresas descontam 23,75% mais 10 por cento.
Com o novo regime os membros dos órgãos estatutários das pessoas coletivas que exerçam funções de gerência ou de administração passam a ter direito à proteção na eventualidade de desemprego, nos termos de legislação própria.
Os trabalhadores por conta de outrém sempre descontaram 11 por cento para a segurança social, sendo que um ponto percentual é destinado a cobrir a eventualidade de desemprego.
A mesma situação vai ser aplicada aos empresários em nome individual com rendimentos decorrentes do exercício de qualquer atividade comercial, industrial, agrícola, silvícola ou pecuária e os titulares de Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada e os respetivos cônjuges que com eles exerçam efetiva atividade profissional com caráter de regularidade e de permanência.
Mas a taxa contributiva para os produtores agrícolas e respetivos cônjuges, cujos rendimentos provenham única e exclusivamente do exercício da atividade agrícola será de 33,3%, enquanto a taxa contributiva a cargo dos empresários em nome individual e dos titulares de estabelecimento individual de responsabilidade limitada será de 34,75%.
O Governo entregou hoje na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado de 2013, que prevê um aumento dos impostos, incluindo uma sobretaxa de 4% em sede de IRS.
O orçamento é votado na generalidade no final dos dois dias de debate, 30 e 31 de outubro.
A votação final está agendada para 27 de novembro no Parlamento.

 

in http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2830985&page=-1

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Construção e obras públicas é o sector com o nível de insolvências mais elevado seguido do Comércio a Retalho.

As falências de empresas registaram um forte aumento (31,4%, em termos homólogos) no terceiro trimestre do ano, num total de 5.939 empresas. O que significa que fecharam portas 22 empresas por dia, nos nove primeiros meses do ano, de acordo com os dados hoje avançados pela Coface. Este valor está assim muito próximo do nível observado em todo o ano de 2011 (6.077).

A construção e obras públicas é o sector com o nível de insolvências mais elevado – 1.181 empresas, ou seja, mais 349 empresas (+42%), seguido do Comércio a Retalho (com excepção de veículos) que atingiu as 882 insolvências (mais 243 insolvências, ou seja um agravamento de 38%).

“Esta situação muito desfavorável é resultante das fortes e crescentes condicionantes existentes na procura interna, tendo o terceiro trimestre um contributo de 1.544 insolvências (mais 35,1% em relação às existentes no primeiros semestre)”, avança a Coface no comunicado onde apresenta os dados das falências referentes ao terceiro trimestre. “A extrapolação do aumento homólogo de 31,4% para o ano, implicaria a existência de cerca de 8000 insolvências em 2012”, acrescenta ainda a Coface.

Os dados avançados revelam ainda que ao nível da Hotelaria e Restauração determinada fundamentalmente pela restauração, aumentou para 392 empresas, ou seja, mais 139 insolvências, o que representa um agravamento de 55%).

Os dados revelam ainda que o Porto continua a registar o maior número de insolvências (1.410, +29,7%), seguido por Braga com o aumento de 36,1% das ocorrências e do seu peso relativo de 13,4% para 13,9%;

O reverso das falências são as constituições que, no terceiro trimestre, uma diminuição homóloga de 15% (4.182 empresas) para um total de 22.823 constituições.

As 22.823 Constituições de Empresas até ao final do 3.º Trimestre de 2012, manifestam por sua vez, uma diminuição em relação ao período homólogo de 2011 de 4.182 empresas, -15%. Lisboa sofre a maior diminuição nas constituições de empresas em termos absolutos (menos 1.228 empresas, -16%), logo seguida pelo Porto (menos 730 empresas, -15%), por Setúbal (menos 431 constituições, -23%) e por Aveiro (menos 336, -21%).

 

in http://economico.sapo.pt/noticias/fecharam-22-empresas-por-dia-desde-o-inicio-do-ano_153969.html

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